Em alguns países da Commonwealth, grupo de 56 países ligados de alguma forma ao Reino Unido, a Constituição faz citação direta à soberana e, portanto teria que ser alterada.
O gênero de palavras em referência ao monarca também mudam. O hino nacional, por exemplo, vai alterar o trecho "God save the queen" (Deus salve a rainha, em inglês) para "God save the king" (rei).
Bandeiras com a insígnia EIIR (abreviatura de Elizabeth II Regina, ou "rainha Elizabeth 2ª"), hasteados principalmente em instituições militares no Reino Unido, serão adaptadas para ter as siglas do novo monarca. Estandartes de países da Commonwealth, usados durante visitas do chefe de Estado, também podem ser alterados.
No Reino Unido, caixas de correio usam a sigla ER, de Elizabeth 2ª, mas não devem ser removidas. Já os selos, que estampam a imagem da rainha, serão substituídos, a exemplo das moedas.
Há ainda mudanças opcionais, que ficarão a cargo do novo rei. Uma delas é o brasão familiar real, usado em correspondências oficiais, que pode sustentar agora símbolos de Gales, em referência à antiga posição de Charles 3º, de príncipe do país.
Mandados reais, dados a comércios com histórico de negociação com a soberana, podem perder os benefícios após sua morte. Hoje, mais de 600 empresas têm o status, e usam a imagem de Elizabeth 2ª em materiais de marketing. É o novo rei quem decide se os negócios continuarão com os mandados.
Fonte: Folhapress
Nenhum comentário:
Postar um comentário