Segundo Haddad, as desonerações conduzidas pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) geraram uma "confusão federativa", que levou a prejuízos aos Estados.
Ele disse que o governo busca evitar insegurança jurídica nesse tema.
Críticas a economistas
O ministro da Fazenda também criticou as previsões negativas de economistas sobre os impactos das incertezas fiscais na inflação e no câmbio. "Faz só 30 dias que os economistas previram o caos .. As projeções sumiram do horizonte", disse.
Haddad sustentou que, pela primeira vez desde o Plano Real, a expectativa de inflação no Brasil é menor do que no mundo desenvolvido.
Também lembrou que o governo iniciou o mandato com o dólar a R$ 5,29, e a moeda já caiu para R$ 5,10 na sexta-feira. "E tem gente dizendo que a tendência é de valorização do real."
Ele declarou ainda que a situação dos investimentos no Brasil vai melhorar do ponto de vista das concessões e parcerias público-privadas, as PPPs.
"Escrevi a lei das PPPs, que Congresso acabou burocratizando", lembrou Haddad, acrescentando que o secretário executivo da Fazenda, Gabriel Galípolo, foi escalado para retirar a burocracia de processos de concessão e PPPs.
Fonte: Estadão Conteúdo
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