O levantamento traça o perfil socioeconômico e demográfico da população brasileira que sofre com privações nos serviços de saneamento básico, utilizando dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Anual (PNADCA), produzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2013 e 2022.
Segundo a pesquisa, no Piauí, 160 mil residências não têm acesso à rede geral de água, e 526 mil pessoas enfrentam esse tipo de problema.
O estado também tem 237 mil moradias com abastecimento irregular de água tratada, e a situação atinge 778 mil piauienses. Já a privação da disponibilidade de reservatório de água afeta 36,2% das residências do Piauí, significando que 1,16 milhão de piauienses não possuem caixa d’água ou reservatório de água.
O estudo destacou ainda a privação de acesso à rede geral de coleta de esgoto. No Piauí, 856 mil moradias não têm coleta de esgoto, e a situação afeta quase 2,8 milhões de pessoas.
A pesquisa reforça que a falta de saneamento ou água tratada pode gerar inúmeros problemas para a saúde da população.
“A falta de água tratada ou a exposição ambiental ao esgoto, problemas decorrentes da privação de saneamento, interferem decisivamente na incidência de doenças com consequências para a saúde da população, pois eleva a incidência de infecções gastrointestinais. A falta de água também interfere nas doenças respiratórias, pois a higiene de mão é uma forma muito eficaz de reduzir a probabilidade de transmissão dessas doenças”, pontua o Instituto Trata Brasil.
CidadeVerde.com
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